Desde 2015 o Tabapuã TJG, e os criatórios TRO (Tabapuã Rudge Ortenblad), CSC (Fazenda Córrego da Santa Cecilia) e GER (Fazenda Copacabana) se uniram para em conjunto desenvolver o trabalho batizado de PROJETO TAB-G4. Idealizado e conduzido pelo Zootecnista Fernando Garcia de Carvalho da FB-GAP (Gestão e Assessoria em Pecuária). O TAB-G4 se caracteriza pela adoção de determinado cronograma de atividades, padronizando os manejos e as coletas de dados e com isso gerar informações precoces da produção e dos reprodutores.
Tendo como base 7.000 animais avaliados o projeto TAB-G4 utiliza como ferramenta principal o Sistema Integrado de Avaliação Genética (SIAG/PMGZ) além de Provas de Ganho de Peso (PGP), Ultrassonografia de Carcaça (AVAL) e exames precoces de andrologia e ginecologia. Todas as informações serão compiladas no SIAGAP (Sistema Integrado de Avaliação Genetica e Acasalamento Produtivo) software criado pela FB-GAP.
Os melhores machos de cada safra, detectados em cada criatório serão enviados para coleta de sêmen na ALTA GENETICS em Uberaba/MG, parceira do projeto e serão utilizados nas fazendas G4 para teste de suas progênies, tendo seu desenvolvimento acompanhado e analisado minuciosamente pela FBGAP para com isto disponibilizar ao mercado animais de altíssimo desempenho para produção de carne.
A partir do PROJETO TAB-G4, todos os machos passaram a ter suas carcaças avaliadas por Ultrassonografia ao final da PGP (sobreano), e estes dados compõe o Índice Final das PGPs que se resume em:
IPGP: 25% IGMD + 25% IPC + 20% IAV + 10% IPE + 10% AOL + 10% EGS
Onde
IPGP = Índice Final da Prova de Ganho em Peso;
IGMD = Índice do Ganho Médio Diário na Prova Efetiva;
IPC = Índice de Peso Calculado à Idade-Padrão;
IAV = Índice de Avaliação Visual;
IPE = Índice de Perímetro Escrotal;
IAOL = Índice da Área de Olho de Lombo;
IEGS = Índice da Espessura da Gordura Subcutânea.
Tópicos Básicos Projeto TAB-G4
1 - Programa de Melhoramento Oficial – PMGZ/ABCZ.
2 - 400 matrizes PO (100 de cada criatório), participantes do teste de progênie (25 por reprodutor), participantes do teste progênie.
3 - Adoção de manejos padronizados como Estação de Monta, CDP (Controle de Desenvolvimento Ponderal), com formação de grupos de manejos e desmama no mês que os bezerros completarem 7 meses.
4 - Avaliação de todos os machos em PGPs (pasto ou confinada).
5 - Avaliação de todos os machos e fêmeas através de Ultrassonografia de Carcaça. (AVAL)
6 - Avaliação ginecológica de todas as fêmeas em idade de reprodução, a partir de 13/14 meses, para se determinar a correlação entre US/AG na raça Tabapuã e garantir a qualidade reprodutiva das mesmas.
7 - Avaliação andrológica precoce nos machos, a partir de 16/18 meses para PGP confinada e 19/20 meses para PGP a pasto.
8 - Avaliação fenotípica (EPMURAS) de todos os animais ao sobreano para definição de quais animais da safra serão enviados para coleta de sêmen e distribuição do mesmo para o teste de progênie (FBGAP).
9 - Promover parcerias com Universidades e Instituições de Ensino para realização de provas de eficiência alimentar (Growsafe) que além de auxiliar a identificação de famílias mais eficientes e ajudar na escolha final dos melhores reprodutores, apresentar aos universitários, futuros profissionais e formadores de opinião, a raça e suas qualidades, divulgando e promovendo o Tabapuã.
10 - Todo o processo terá o acompanhamento e auditoria de profissionais especializados na área de Gestão e Melhoramento Genético (Zootecnista, Veterinário ou Agrônomo).
Complementando a discussão, um encontro sobre a seleção para carcaça com o zootecnista Yuri Farjalla da AVAL Serviços Tecnológicos e uma avaliação do potencial seleivo de tendências genéticas dos rebanhos do grupo pelo geneticista Prof. José Aurélio G. Bergmann, definiram um modelo seletivo a ser seguido pelo grupo.
